sexta-feira, outubro 22, 2010

A way of live

Do nada viemos e para o nada retornaremos. Nenhuma frase pode ser tão simples e, ao mesmo tempo, tão difícil de ser aceitada.
Nenhum homem possui a capacidade para se dar com a morte, ela não faz parte da prisão que chamamos de corpo, ao invés disso está relacionada com o que os crentes chamam de fé.
Embora a cabeça saiba que a morte, na verdade, é um nascimento para uma nova vida, nossos corações jamais deixaram de sentir aquele vazio enquanto nossos rostos são tomados por lágrimas que de tão profundas, afogariam até o planeta inteiro.
Enquanto isso nos perguntamos se fizemos tudo que havia de ser feito ou se simplesmente dissemos tudo o que haveria d ser dito. Obviamente a resposta é não.
O homem de própria natureza tem o costume de adiar seus compromissos crente que amnhã poderá resolver, mas, logo mais percebemos o quanto somos vulneráveis e que o amanhã nem sempre pode ser marcado por horas através do tempo humano.
Somos obrigados a superar o insuperável e logo já não somos mais completos como outrora, nem tão vivos idem.
A verdade é que pouco a pouco a ideia de morte acaba, cada vez mais, fazendo parte do nosso ser, habitado por um "QUÊ" que chamamos de espírito.
E sendo assim, cada vez mais, a ideia de vida passa a se infiltrar em cada um de nós, mas, ao contrário da morte, de uma forma coletiva que une a humanidade e releva, individualmente, o lado divino de cada um.
Porque Deus trabalha de forma misteriosa, cada um de nós, de forma particular, e, ao mesmo tempo, em uma harmonia que nem mesmo anjos podem compreender.


Pedrinho vc é, foi e sempre será um anjo, que as lágrimas que derramamos possam se tornar sorrisos quem sabe, um dia, assim como os seus.