domingo, maio 29, 2011

Sabedoria da Vida

É bom ter consciência das coisas, nem sempre. Eu, por exemplo, escrevo como forma de refletir, para pensar um pouco sobre a vida, o amor, esperança, angústia e qualquer sentimento que caiba em um coração.
E vejo-os, claro, sobre meu ponto de vista, o que para mim é suficiente, se eu buscar apenas respostas pessoais. A verdade é que nunca estou totalmente satisfeito, pois nunca busco ver somente a mim.
A vida é um conjunto união de cada vida existente e não um globo isolado e egoísta. E se me sinto só, outros também podem se sentir, e por que não?
Se a unidade humana já é complexa, o que várias seriam? Simplesmente complexas.
A sabedoria da vida não é um quebra-cabeça infinito, mas um quadro abstracionista.

sábado, maio 28, 2011

Pais e Filhos

De acordo com a Legião Urbana, os filhos acham que seus pais não os entendem, mas que, na verdade, os filhos é que não entendem os seus pais. Será mesmo?
Será mesmo que, adolescentes, por terem pouca idade, nunca possuem a razão ou o juízo? Embora a hierarquia seja importante, alguém alguma vez tem que dizer que você possa estar errado (se você estiver), e prepare-se pois isso pode vir de alguém mais jovem que você.
Uma relação entre pais e filhos deve ser acima de tudo baseada em respeito, tanto por parte dos filhos quando dos pais. Em muitos casos é difícil que um pai não se sinta "proprietário" de seus filhos e isso muitas vezes o faz pensar que assim pode decidir o que é melhor para os mesmos. Bem, nem sempre é assim.
É fato que comportamentos e atitudes irresponsáveis existem, mas há casos em que adolescentes possuem maturidade, sim, para tomarem parte de suas responsabilidades.
Cabe apenas uma pitada de bom senso para ver e admitirquando um ou o outro está errado. O adolescente para amadurecer e o adulto para não voltar a ser um adolescente.

sexta-feira, maio 27, 2011

Contradição

Nunca fui de dar muitas voltas em torno de um contexto até me encontrar por entre as palavras que iriam proferir um verdadeiro tema, assunto, notícia, verdade.
Sempre busquei a sinceridade, e assim continuo fazendo-o.
Da mesma forma, nunca fui de morrer por amores ou ciumes. Isso só ocorreu uma vez em minha vida e, por uma infelicidade da vida, vejo-me "apaixonado" por uma segunda vez. Eu e toda aquela gama de sentimentos que por muito busquei evitar por medo de fatos concretos dos quais eu sabia que iria ter de enfrentar. Claro que falo de dor, sofrimento, angústia... Portanto pela segunda vez em minha vida, morro, sim, de amores e de ciumes.
Não se trata de uma paixonite, como muitos chamam. Porém não é amor, não desta vez, pois meus sentimentos não podem ser expostos, entregues e retribuídos a quem deva. Não por omissão, mas por incapacidade.
Busco forças, a cada dia, para tentar resistir à algo que sei que, um dia, terei de ceder. Até lá só espero já estar capacitado para sentir tamanhas emoções, ao menos amadurecer e aprender a lidar com eles.
Até lá, meu coração continuará a me contradizer a quem sou. Até lá, continuarei a me buscar em passos sem rumo em meio ao meu cotidiano, a me procurar por cantos de paredes.
O que nunca foi, agora é época de ser, dar uma chance à novas fronteiras, das quais não desejo ultrapassar embora saiba que é um ato necessário.

sábado, maio 21, 2011

Contraditório

Vivo pois sou imperfeito. Ainda assim passo a maior parte do tempo refletindo questões da vida, mesmo sabendo que nem para tudo existe uma resposta concreta.
Se no passado até mesmo os grandes filósofos já se contradisseram, cogito já ter perdido a conta de quantas vezes já não o fiz.
Mas a cada reflexão deparo-me sempre com minhas certezas. Neste caso a verdade, em sua condição humana, é maleável e tênue como um tecido.
E uma afirmação dessas é sempre palatável para aqueles que sabem distorcer toda uma realidade por meio de 'burlagens'. E, de certo modo, não retiro seus méritos ou razões.
Tudo se trata de pontos de vista e isso jamais será contraditório, assim, ao menos, eu espero que seja; Ao menos, que uma verdade se perpetue.

sexta-feira, maio 20, 2011

Escrever para mim: Confissão, reflexão, despertar... Parte de mim, de minha vida, de meu viver...

Apresentações.

A vida é feita de momentos. E desses momentos falamos da vida. Seja bem ou mal. Se formos francos saberemos que a vida tanto nos põe medo quanto alegrias, e nesses momentos pouco ligamos para o que ela possa ser, se ela tem ou não importância, ou por quem ela possa ser regida.
Falando da vida podemos achá-la cruel ou justa, se bem que justa, acredito eu, seja uma constante dela. E a cada momento que passa em nossas... vidas... tememos cada vez mais falar dela. Seguindo essa lógica fica fácil ou difícil para cada um dar a sua opinião.
Vejamos uma criança. Algumas vivem em suas casas reclamando sobre a verdura que não querem comer; Outras podem estar em barracos onde vivem dezenas de famílas. Interessante que, neste segundo caso, onde mais há motivos para reclamar, ela pode julgar-se feliz, pois vive com sua família.
Todavia o consenso cronológico ditado pela sociedade, a vida, quando se tratando de uma forma geral, é ditada por pessoas de diferentes idades que julgam saber ao seu próprio modo o que ela possa ser. Neste caso idosos sabem mais que adultos, que sabem mais que adolescentes, que por sua vez sabe mais que crianças. Certo? Não ao meu ponto de vista.
O modo como a vida se apresenta na vida de cada um não segue uma lógica temporal, muito pelo contrário, especialmente visto que sentimento algum escolhe idade. No entanto o fator maturidade não deixa de ser um ponto determinante no modo de encarar diversas situações. Vale salientar que ainda assim morte é morte, alegria é alegria, tristeza é tristeza e uma faca amolada é uma faca amolada.
A vida finalmente começou a apresentar novas faces e vinhetas, das quais por muito esperei ver. Uma apresentação grotesca e suja, porém verdadeira.

quarta-feira, maio 04, 2011

Por Hoje

Por hoje vamos esquecer as regras. Esquecer as rimas, versos ou prosas, esquecer o números de linhas, ou de páginas, esquecer as estrofes e o intuitoPor hoje quero ser objetivo e direto, quero tratar do sentimento em sua forma mais bruta, valendo salientar que para sentimentos a ordem é inversa, sua lapidação o torna escuro e oculto,enquanto sua forma bruta é pura e reluzente como diamante.
E qual seria o diamante da vez? Claro... O diamante de sangue, o amor.
Um sentimento que há muito tempo desisti de tentar compreender. Há tantos amores pelo mundo... Você pode amar um amigo, amara sua família, amar a Deus... E para tudo uma única palavra: amor.
Esqueça as tentativas falhas - inclusive as minhas - de tentar descrever tal sentimento. Não fique aflito(a), a justificativa vem a seguir.
O amor por amigos é um laço que pode ser falcimente desfeito, inclusivo pelo prórpio vento. Não importa se são amizades antigas ou recentes, e isso resume tudo.
O amor à família... Em minha humilde escala é o pior e o melhor da maioria. É uma coroa de rosas e espinhos. A que mais erra por seu instinto obcessivo pelo acerto. Subestimam você mais que qualquer um e são o que menos acertam também. Sua única vantagem é o sofrimento que te causam, isto te faz amadurecer mais do que você (ou eles) possam imaginar. Muitas vezes é confundido com o ódio.
O amor carnal - ou superficial - é o mais mesquinho de todos. Isso acontece porque não é fácil encontrar uma pessoa que te devolva cada grama, sem exageros, o amor investido não por cobrança, mas, por complemento. Jamais se pergunte quando se ama, pois quando sentir na pele não precisará de dedos.
O amor de Deus... O único perfeito. Se o amor carnal não é descritível, este então é imensurável. De todos o mais bizarro, uma vez que não há contato físico ou palavras, no entanto é o mais pleno. Só quem já o sentiu sabe o quão colossal é esse amor.
Você pode amar tanto quando um amigo te ama, quanto sua família e especialmente a sua cara metade, porém, o amor divino foi feito para ser sentido. Jamais chegaremos à plenitude de forma como Ele sente por nós.
E não importa o que eu diaga, só sabe do que falo aquele que já se decepcionou com amigos, odeia sua família, já amou verdadeiramente uma vez na vida, e já chorou nos braços do Pai, do Filho ou já se sentiu tocado pelo Espírito Santo pelo menos uma vez.
Coisas tão diferentes para a mesma definição.
Por hoje, prefiro me perder na lógica até encontrar resultados ilógicos.