sábado, outubro 22, 2011

Como uma criança...

Sentimentos são eternas crianças, sempre brincalhonas e sinceras. Não importam em se iludir e nunca aprendem com as experiências.
É uma parte minha que possui vida própria. Que me domina e me controla com a seu jeito moleque de me fazer sentir sempre íntegro.
Não liga para o ontem, muito menos para o amanhã. Tudo o que eles querem é saber do que sinto hoje, agora, que de certa forma se faz eterno nos momentos em que duram.
O doce me faz sorrir, o amargo me faz chorar... Mas sempre por dentro. Porque meu exterior é domado por um adulto rancoroso e triste,que não ouve e não quer aprender com seus próprios sentimentos e não vê que somente ele perde com isso.
Eu estou bem no meio entre um e outro, tentando fazer as pazes entre essas duas partes minhas. Afinal deve haver algum modo de viver e ser feliz.
Não quero simplesmente perder minha alma para a economia ou para as decepções. Se meus inimigos querem me ver de toalha jogada no chão, eu só devo me elevar e superar.
E por pior que possa parecer para os outros, devo manter essa criança guardada sã e salva, segura aqui, dentro de mim, de onde ela não deve desaparecer ou se perder por razões quaisquer.

Interiores

Tão quieto, silenciosamente por dentro a dor o consumia junto com aquele coração tão intragável.
E as caladas lágrimas caíam meio que timidamente, ele tentava não as demonstrar e a expectativa de vê-lo sorrir era uma das razões para tal.
Mas ele já estava farto do silêncio e já desejava ouvir seus próprios berros e soluços afim de obter algum consolo irracional.
Por dentro havia dor, mas também havia sofrimento, revolta e ira causados por sentimentos que fazem as pessoas felizes.
E os berros e soluços o ajudariam a se sentir em paz, paradoxalmente. No fim restaria o mesmo vazio de sempre, que maquiaria com o velho sorriso já conhecido por todos.

Livro II

Lei

Sei que certos assuntos não devem ser questionados, mas nos últimos dias venho me questionando bastante se a vida é justa em todo o seu amplo espectro, especialmente sobre o amor.
Porque muitas vezes parece que só desejamos aquilo que não podemos ter e aquilo que nos quer, não queremos. Sim, 'aquilo', como uma coisa ou algum outro negócio qualquer.
Mas ao longo de muito tempo aprendendo com decepções e experências alheias, me parece que a vida também possui sua dose de loucura, mas também aprendi a desconfiar que ela possa ser detentora de alguma sabedoria maior.
Maior no sentido de merecer. A vida conhece seus frutos de uma forma como não podemos conhecer.
Porém, de toda forma, ela ainda me parece cruel porque de qualquer forma eu não a compreendo.

sábado, outubro 15, 2011

Viúva Negra

E eis que a noite vem me abraçar em frio afeto no seu imparcial em minha face. E a lua então, derrama suas lágrimas no mar mesclada à garoa que agora cai no mar.
No encontro do doce com o salgado a única diferença só é notada no paladar. As águas límpidas e claras, porém negras, refletem umas as outras e o mar tenta ao máximo refletir o céu, numa tentativa de tomar o seu lugar.
Porém na noite, tudo é negro, as gotas de chuva, o mar e a própria dona da noite, encoberta por nuvens tristes e sádicas. E num céu sem lua, todas as almas se perdem, sem colo e sem afeto. Não há uma gota sequer de esperança.
É em uma noite como essa que olhamos para dentro de cada um de nós. Da mesma forma como o céu olha para si, ao tocar o mar. Mas então...as vibrações tornam tudo turvo e nenhuma visão é clara o suficiente.
A noite, negra, seu vestido que nos envolve nesse clima de luto por não poder contemplar tamanha beleza, ou então por não conseguirmos ver a nós mesmos.
Só resta o fechar dos olhos e tentar ver com os olhos da alma tudo aquilo que os nossos não permitem ver.

Títulos

Muitos julgam o livro pela capa, ou pelo título de um texto ou mesmo de um livro.
Eu nunca parei para refletir sobre os títulos que dou aos meus textos. Quando vou nomeá-los eu sempre paro para relacionar seu conteúdo à uma palavra ou frase... e não sei se isso ajuda muito.
Mas eu sei que há textos meus com títulos singelos, que eu amo o conteúdo.
Um mero título pode refletir toda uma vida fictícia ou real. O título de nossas vidas está em constante mudança pois sempre queremos nos definir melhor cada vez mais. Isso é notável em qualquer rede social ao analisar os perfis das pessoas.
Poucas palavras para nos definir embora eu não saiba falar sobre mim, eu prefiro que cada um tenha a sua própria definição sobre mim sem que eu mesmo tenha a minha.
Títulos levam à rotulagens e nem sempre as palavras geram o mesmo resultado na cabeça dos leitores. Na verdade é bem provável que cada um tenha sua própria interpretação de cada um dos textos que já leu na vida.
E as rotulagens... Bem, essa fica para uma próxima...

Labirinto.

Sabe quando algo não faz sentido algum?
Pois é, a minha vida é assim; não faz sentido algum.
É como se as paredes semrpe fossem brancas, o piso também, o teto também.
Como se meu teclado não tivesse as marcações de letras, números e teclas.
Mas que mesmo assim sei utilizar de alguma forma misteriosa. Mas se eu não sei com o que estou encarando, não há como usufruir da melhor forma.
Não é de hoje que as coisas muitas vezes não fazem sentido na minha vida. Até hoje a única coisa que consigo compreender são as pessoas, e muito bem.
Descobrir quando elas mentem, falam a verdade, passam por algum problema ou dificuldade, isso eu faço de letra.
Algo que muitos gostariam de saber fazer. Mas honestamente eu preferiria mil vezes não compreender pessoa alguma e me compreender. Eu, meu mundo, minha personalidade.
Há caminhos misteriosos dentro de mim que até hoje não sei onde vem ou para onde vão.
Da mesma forma eu me vejo sem rumo.

Mais um... escritor

Perco as contas de quantas vezes falo sobre os sentimentos. Aqueles mesmos que vão e voltam, sobem e descem aqui dentro deste peito e dentro do peito de tantos outros ao redor do mundo.
E perco as contas porque os números não me importam. Quantas vezes já falei de amor, de ódio, de felicidade, de tristeza, de depressão, de morte e de vida?
Esse é o meu dever como escritor. Há quem fale de problemas sociais, há quem fale de guerras, há quem fale de economia e corrupção. Mas eu sempre preferi falar dos sentimentos. E interpretem isso como um espelho meu.
Aquilo que escrevo não deixa de ser parte minha, essa é uma lei de qualquer um que escreve. Negando ou afirmando. Mas peço que não tentem me compreender, porque dificilmente conseguirão e honestamente eu já desisti dessa tarefa há muito tempo.
Enquando isso continuo escrevendo sobre o que sinto, enquanto eu achar necessário.
Enquanto os sorrisos e lágrimas forem marcas minhas, eu as demonstrando ou não.
Enquanto minha frieza se sobrepuser à demonstração de meus sentimentos como uma sólida máscara.
Enquanto eu ainda for vivo.
Até eu aprender a me manter calado permanentemente ou até após isso.
Mas meus textos, só valem para mim e para os poucos que os lêem. Me sinto apenas mais um escritor em meio a tantos outros, maiores e quem sabe até melhores que eu, que escrevo por sede e vontade própria.
Ainda assim meu punho não deixa de doer ou sangrar a cada palavra escrita. Pois tenho a miserável certeza de que vivo aquilo que escrevo. E enquanto isso acontecer, permanecerei escravo deste hábito.

Fado

E então chega um dia que tudo cansa.
Você vê que todos se divertem e sentem-se preenchidos com coisas rotineiras que não podem fazer o mesmo a você. Neste momento você tem sede de quê? O silêncio permanece sendo a resposta.
Seus amigos amam, odeiam, sente inveja e raiva, sente felicidade e prazer. Transam, comem, bebem, dormem e aprontam e isso os deixa felizes. E enquanto a você?
Nada disso acontece, nem raiva nem ódio, nem inveja nem alegria, nem tudo nem nada.
Não importa se você está cercado de luxúria, avareza, gula, vaidade ou orgulho. Nada simplesmente te faz se sentir bem. Por quê?
O que te torna diferente nesse momentos? O nojo? A repugnância.? O escrúpulo? A hipocrisia...
Ao olhar para tal forma de vida uma grave aversão lhe ocorre e o faz querer estar longe de tudo isso que faz parte de sua vida.
Vida que você constituiu até certo ponto. Os seus passos te levaram até lá. Não há como fugir, não existe uma rota de fuga.
E não importa para onde se vá, você continuará cercado de tudo isso que forma um mundo que você sonhou ser diferente quando criança.
Mas a pior parte de tudo é se sentir enojado a cada dia que passa, preso em uma realidade concreta.
A realidade a qual eu tenho aversão.

Sobre as decepções.

Não se sinta prestigiado ou coroado só porque coisas ruins acontecem à você.
Da mesma forma não espere que em sua vida não haverão obstáculos, desafios e decepções. Eles são ingredientes essenciais para a vida e para qualquer um que deseje vencer e que luta por seus ideais incondicionalmente.
Decepções afetam a todos a todo momento, você não está só. O importante é saber aprender e se fortalecer com cada lágrima derramada ou coração partido, porque no final das contas é exatamente isso que te fará não sofrer no futuro. É uma questão de preparação.
Mas não se iluda pois mesmo um espírito forte não deixa de se abalar diante de uma decepção. Seja ela grande ou pequena. A dor não passa despercebida por nenhum de nós.
Na vida nos decepcionamos com amigos, com família, com o amor, com os nossos sonhos e até com nós mesmos.
Faz parte de um processo natural e essencial. Da mesma forma como quem não respira não pode viver. Certos rituais da vida são estranhos e bizarros, porém, como não cabe a nós compreende-los, só nos resta aceitar e viver.

terça-feira, outubro 11, 2011

Sobre os sentimentos felizes.

Acho que muitos se indagam como raramente escrevo sobre alguma coisa que esteja relacionada à qualquer tipo de esperança e como meus textos sempre possuem um ponto final sombrio ou triste.
Mas que fique claro que eu só escrevo sobre tais quando bem me sinto a tal ponto, em outras palavras eu escrevo sobre coisinhas felizes quando sinto que estas  "coisinhas" felizes estão dentro de mim.
Como é de se esperar que um blog seja reflexo de seu dono, logo não sou lá o cara mais feliz do mundo. Na verdade muitas pessoas são infelizes e temem admitir isso.
E de mesmo modo é de conhecimento de poucos que me sinto triste a maior parte do tempo. Não é para menos, afinal eu sempre estendo um sorriso em meu rosto. Mas na verdade eu sempre me sinto sozinho e desolado, ignorado e mal amado, ainda não sei se é por opção ou se há algo errado em mim, ainda estou no meu caminho para descobrir.
Enquanto isso me recolho para dentro de mim, ouvindo minhas músicas tristes ou de reflexão, ou tocando-as em meu violão na calada do dia, numa casa vazia e muda. Tudo parece imutável tal como as brancas paredes que me fazem uma fria companhia, nunca tocadas pela luz do Sol.
Sem janelas para iluminar os vãos, ou para transmitir alguma luz ou ideia de que tudo ficará bem continuo sozinho ao som dos acordes de meu ouvido ou de meus dedos.
A minha boca, como sempre, está imóvel como se não houvesse mais nada a ser dito, embora meu punho muitas vezes revele o contrário, ou talvez só repitam palavras de um passado.
De qualquer forma, os sentimentos felizes raramente se revelam presentes para mim, e talvez por isso eu me apegue tanto à eles a ponto de me iludir e deixar-me ser iludido por promessas e palavras, mas principalmente pelos sonhos.
Mas sempre há fatos que me põe para baixo e talvez já seja hora de acreditar em atitudes, porque embora as minhas palavras sejam sinceras e verdadeiras, nada me garante que as pessoas sejam assim também.
Só espero que as pessoas entendam meus motivos algum dia.

sábado, outubro 08, 2011

Pessoal que lê meu blog e gosta. Por favor vejam também o meu tumblr.
O link é http://heavenpiece.tumblr.com
Espero poder compartilhar sempre com vocês aquilo que sinto e que vivo.
Abraços.

Ação e Reação

Quando escrevo textos picante, quero que as pessoas se excitem.
Quando escrevo textos melancólicos, quero que as pessoas chorem o meu choro.
Quando escrevo textos felizes, quero as pessoas sorriam meu sorriso.
Quando escrevo textos divinos, quero que elas possam tocar o paraíso.

Da mesma forma como quem prova uma pimenta fica com a boca ardida.
Da mesma forma como quem ouve uma música se transporta para seu mundo.
Da mesma forma como quem beija se sente amado.
Da mesma forma como quem fecha os olhos dorme;
Temporaria ou eternamente.

É para ser natural.
Do mesmo modo como quando escrevo, pego os cacos do espelho que acabei de quebrar
E começo a me cortar.

sexta-feira, outubro 07, 2011

Às vezes eu acho que não existe porém.
E embora eu pareça muito feliz...
Por dentro eu vivo frustrado no meu mundinho solitário longe de qualquer coisa;
Com medo e recluso na própria parede de meu quartinho vazio.
E por mais que eu tenha amigos eu nunca me sinto realmente confortado.
É de mim sabe... Nunca ser abraçado, nunca receber carinho;
E sempre abraçar e dar carinho.

Santa Inveja de Cada Dia

Existem as invejas boa e ruim.
Ambas habitam cada um de nós.
Chorar faz parte dela também.
Algo que você tanto queria ter para si, mas que não tem.
Você sabe como essa sensação é angustiante e desumana?
E o pior de tudo é não enxergar em si qualquer coisa que seja sinônimo de inveja para os outros...

O Jogo de Sinais

Sinais nem sempre são sinais;
Dramas nem sempre são dramas.
As palavras que proferem de minha boca ou de meu pulso não fazem parte de uma estatística ou de uma tentativa falha de obter pena - coisa que, aliás, detesto - mas saber o quão me sinto humano.
Porque honestamente nunca me achei bonito ou talentoso o suficiente, nunca me achei bom o suficiente, nem para mim nem para ninguém.
Talvez isso seja o reflexo de minha vida, ou de algum complexo comigo mesmo mas, é assim que me sinto.
Olho todo dia para pessoas que amo e tenho afeto e me pergunto como alguém tão perfeito aos meus olhos poderia me escolher com tantas outras melhores opções pelo mundo.
E francamente ao que me aparenta é isso que as pessoas fazem. E todo dia eu as vejo amar outras pessoas próximas a mim e inevitavelmente me sinto inferior e pequeno.
Em próprio reflexo me considero tolo por ter tamanhos sonhos e nenhuma qualidade que me leve à realização deles. É frustrante.
Muito provavelmente tamanha sinceridade seja chocante e até enojante para alguns, mas eu não posso ligar, porque não se trata deles mas de mim.
Que quase sempre me vejo nas sombrar, infeliz e sozinho. Que vejo meus olhos e boca sangrarem por tamanha rejeição a mim.
E que, sem opção, tenho de aceitar calado tamanho fardo, sem nada poder alterar ou mudar...
Nesse caso, melhor permanecer calado.

quarta-feira, outubro 05, 2011

Estou pensando criar um blog com meus textos traduzidos para o inglês... Mas como não sou muito bom alguem teria que fazê-lo por mim... Viva minha santa burrice!

Decepção

Certos momentos sabem como fazer você se sentir um lixo.
É triste ver certas oportunidades passarem por você e não poder fazer nada...
Enquanto isso você almeija tanto, mas tanto aquilo que não pode ter por um simples detalhe técnico...
A única vontade que resta é ser algo que não deseja mais nada por ser infeliz ao deixar de viver momentos tão esperados. Momentos que talvez nem se quer irão se repetir, e mesmo que isso venha a ocorrer os momentos não serão mais os mesmos.
Aquela primeira vez... não ocorreu com sua presença. Aquele evento histórico passou "despercebido". Enfim tudo acabou.
Acabou... a abertura das feridas, agora são as cicratizes que nunca saram, elas que te fazem sofrer todo dia um pouco, um pouco, um pouco, pouco... muito.
Certos momentos sabem como marcar a sua vida, e por mais que o tempo passe ou você cresça e até amadureça, ele será lembrado, e será tido como uma mágoa. Aquele momento que você não você viver.
Nem tudo é possível na vida, mas esse 'nem tudo' tem um preço alto, a realidade, a verdade, são tão concretas que muitas vezes é mais fácil viver em ilusões e falsas esperanças do que enfrentar uma realidade fria, e sem vida.
Esqueceram de mencionar que certas coisas possui seus momentos certos, que eles não voltam, que a infância se vive na infância, a adolescência na adolescência e quando finalmente viemos a nos tornar adultos e que nos damos conta que não vivemos nada e estamos buscando um futuro que não existem mais nos tornamos adultos amargurados, só que no lugar dessa palavra eles usam algo chamado maturidade... mera hipocresia.
Temos muito tempo a gastar, mas só quando nos damos conta do tempo que gastamos é que tudo passar a não fazer sentido, os sonhos também possuem data de validade.
E muitas vezes o que acontece é que quando nossa mente já está repleta de podridão, só nos resta o interesse pelo dinheiro, uma roda-viva infeliz mas real. Mas dinheiro não compra sonhos, e nem toda a riqueza do mundo pode trazer de volta a realização de sonhos e sabores que só o tempo passado poderia nos dar.
É natural do ser humano, deixar de sonhar e desejar quando cresce, e só nos resta a espera pela morte sem nem se quer se dar conta que não a viveu e você não passa de mais uma vítima da "paciência social".

Quando falo de amor...

Entendam aos poucos que sentimentos possuem duplo sentido sempre. Se até mesmo a própria felicidade trata de se revelar macabra e até medo aterrorizante, imaginem o amor.
Amor... palavra complicada, pequena e complexa, utilizada para mencionar um leque de outras palavras de alegrias e tristezas.
Quem nunca sofreu por amor? Uma amor platônico? Um amor mal resolvido? Um amor intensamente vivido?
Quando falo de amor entendam que muitas vezes me expresso por uma única palavra, e cabe a cada um saber dos sentimentos que nem sempre cabem no meu peito e apenas falo amor...
Amor que pode ser sentimento, uma pessoa, um lugar, um aroma... Uma verdadeira metamorfose para cada um ao longo da vida.
Se ora estou revoltado com esse sentimento, ora eu o amo o que pode parecer redundante... ou não. Tudo está relacionado à espelhos, a nós mesmos, o reflexo de nossa vida. Quem já viveu determinadas experiências saberá exatamente daquilo que falo... ou não. Experiências podem ser tão similares enquanto diferentes ao mesmo tempo...
A vida é curiosa. O amor nem tanto, mas atrai por seu perigo e suas várias facetas.