sexta-feira, junho 24, 2011

Heaven Piece

Que seja de conhecimento de todos que agora também tenho um Tumblr: O Heaven Piece.
Quem quiser dar uma lida nele eis o link:
http://heavenpiece.tumblr.com/
Abraços e até a próxima.

quinta-feira, junho 23, 2011

"Sabem o que dizem da vida...
Ao que me parece o ser humano é alguma espécie de criatura com a qual não se pode deixar sozinha.
De certa forma, de certo modo, de alguma maneira, somos crianças. Não sabemos muitas vezes como agir perante situações, brincamos com nossas vidas e nosso planeta e muitas vezes não refletimos que consequências isso pode ter em nossa vida e na dos outros também.
De alguma maneira e não de maneira alguma. Sempre buscamos negar fatos que possam nos comprometer. Isso para muitos é enlouquecedor, ou ao menos causa algum incômodo, mesmo para aquele com 'vida perfeita'.
Passamos horas a pensar o que faríamos se pudéssemos mudar o passado, os erros cometidos que seriam corrigidos - ou supostamente seriam.
E o bom tempo que nos resta só nos é útil para que possamos nos flagelar com questões como essa enquanto permanecemos a reclamar da vida.
Seria bom, e de bom grado, que assumíssemos nossos compromissos e responsabilidades... Ou não.
Muitos preferem até acreditar que Deus fará todo o árduo trabalho por nós, a culpa é jogada para ele. Uma injustiça já que Deus não nos parece castigar na Terra, ao invés disso somos vítimos de nós mesmos.
Neste caso ao invés de acreditar em Deus (e peço para que acreditem), passem a acreditar, também, em cada um que neste pequeno globo habita. Todavia também se faz necessário bom senso, a autoreflexão, a crítica não para com o outro mas para com nós mesmos.
Certas coisas é melhor nem sequer nomear, algumas não merecem nomes, outras não há palavra que caiba para uma expressão.
Bom que saibamos que nem sempre palavras podem assumir imagens ou imagens assumir palavras, ou ações.
A cada coisa há o seu devido espaço reservado.
Como crianças, ainda temos muito a evoluir, se antes não fizermos algo que possa nos comprometer. E que, ao invés de adolescentes birrões e orgulhosos, tenhamos a capacidade para ouvir as vozes da experiência, mesmo que ela venha de uma criança, ou um idoso, que apenas aprendamos a respeitar nossas próprias limitações e a quebrar nossos próprios tabus.
E o que dizem da vida... Já não mais é interessante se ao menos possamos fazer valer cada minuto de alegria, e aprendamos com cada minuto de tristeza.
Para tudo há o seu tempo. Para cada tempo sua devida paciência."

sexta-feira, junho 17, 2011

Como em um cativeiro.

Com excessão de uma natureza livre, o ser humano vive cercado por suas grades, por suas prisões, por suas limitações, por pessoas e olhares, das que magoam até as que te fazem sorrir de uma forma não tão feliz quanto deveria ser.
Há críticas, há muros, paredes, portões, grades, portas e janelas, todas fechadas. Sempre há uma forma de metaforizar nosso cotidiano com coisas supérfluas, e isto é fato. Mas nada é capaz de obter uma comparar a par do que pode ser um sofrimento e isolamento interno.
Há pessoas tão fechadas que não se isolam apenas do mundo, mas de si também, mesmo que seja em meio à uma multidão. Paredes internas... Do coração, na mente, da alma...
Acamo ME tornando algo que nem aparenta existir. Uma aberração ou algo do gênero. Imagino todos os dias como seria se meu interior fosse meu exterior e vice-versa, talvez assim me compreender fosse mais fácil que refletir por horas só para perceber que nada posso fazer, que nada foi feito, que nada poderá ser feito.

Aos vencedores... as batatas.

Aos valores da diversão... Não tenho muito o que declarar.
A vida é recheada de diversos tipos de diversões, os quais nos proporcionam os mais diversos prazeres possíveis. Alguns gostam de comer, outros de cozinhar; Uns de jogar video-game, outros de saltar de pára-quedas. Há até quem goste de dormir, outros de ficar na ativa a todo instante a todo momento.
Tais prazeres se tornam tão frequêntes que adquirimos um frenesi, a tal ponto que passamos a considerar essas nossas constantes como necessidades nossas. A exemplo disso há quem goste e seja viciado em sexo, em computador... A lista é quase que interminável.
No entanto a pior de todas é o amor. Muitos são capazes de acreditar que sem suas caras-metades não serão capazes de viver, ou ser felizes. À certo modo o amor nos torna escravos. E talvez isso seja bom.
Mas o que acontece quando você se liberta dessas correntes? Quando o amor não te tem mais graça, seu coração não acelera, você não sua, nem sente frio qualquer na barriga, sua cabeça não fica extasiada... De repente a vida perde a graça, as cores, os gostos, os valores... É cruel, mas é real, queiramos ou não.
Tudo passa a ter uma visão superficial, supérfluo, simples, sem desafios, e isto te faz chorar mesmo que internamente de uma forma que até mesmo Lágrimas não são o suficiente.
Finais felizes talvez não existam.E felicidade também passa a ser uma constante.