sexta-feira, junho 17, 2011

Como em um cativeiro.

Com excessão de uma natureza livre, o ser humano vive cercado por suas grades, por suas prisões, por suas limitações, por pessoas e olhares, das que magoam até as que te fazem sorrir de uma forma não tão feliz quanto deveria ser.
Há críticas, há muros, paredes, portões, grades, portas e janelas, todas fechadas. Sempre há uma forma de metaforizar nosso cotidiano com coisas supérfluas, e isto é fato. Mas nada é capaz de obter uma comparar a par do que pode ser um sofrimento e isolamento interno.
Há pessoas tão fechadas que não se isolam apenas do mundo, mas de si também, mesmo que seja em meio à uma multidão. Paredes internas... Do coração, na mente, da alma...
Acamo ME tornando algo que nem aparenta existir. Uma aberração ou algo do gênero. Imagino todos os dias como seria se meu interior fosse meu exterior e vice-versa, talvez assim me compreender fosse mais fácil que refletir por horas só para perceber que nada posso fazer, que nada foi feito, que nada poderá ser feito.

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