Eu começo a me entender, pouco a pouco, aos lentos passos, em um ritmo que não compreendo, talvez seja esse o ritmo da vida.
Sempre procurei a minha felicidade lá fora, nas cidades, na culturua que não é minha, num idioma que nunca compreendi, nos enigmas, numa vida jogada, nos diplomas e condecorações. E só depois descobri que nem tudo em meu passado estava ao meu alcanse, no meu campo de visão. Acho que isso é o que as pessoas chamam de amadurecer.
E a cada passo dado eu não encontrava a felicidae, ela sempre foi capaz de escapar or entre meus dedos como a água, como a areia dos bancos que acalmam o meu coração.
Só hoje fui capaz de perceber que sempre estive fugindo de minhas respostas. Elas nunca estiveram lá fora, e sim aqui dentro. E nada seria capaz de me completar porque na verdade jamais busquei tais coisas, eu sempre estive em busca do amor.
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