quarta-feira, dezembro 07, 2011

A sede de amar

De fato é uma força que me consome árdua e loucamente como um instinto primitivo necessário.
A força que se faz presente na vontade de suas silhuetas e nos inconstantes lábios que se comunicam através dos meus em palavras, beijos e carícias.
A vontade louca e alucinada de dois corpos se encontrando no pálido brilho abençoado da lua desejando saciar um ao outro da forma mais plena que possa ser imaginada.
Mas tamanho frenesi só pode acontecer enquanto perdurar a vontade singela, enquanto lânguidos olhos puderem queimar o olhar de outra pessoa, consumindo e desejando a força de atração.
Porque a sede de amar nada mais é que a manifestação de um incontrolável frenesi.
A.

Nenhum comentário:

Postar um comentário