sábado, abril 17, 2010

Noite (Guarda-Chuva)

Hoje, acordei, não me senti, não me vi, não me notei.
Não me senti vivo.
Não ví parada à beira do tempo.
Hoje, olhei para o maravilhoso céu. Azul, ensolarado, coberto pelo doce mando de algodões. Mas, não te encontrei.
Nesse momento triste só pude me perguntar.
Perguntar... onde você estava, se pensava em mim, no que pensava.
Enquanto eu me torturava, para saber por quê eu não tinha as respostas.
O Sol raiava o dia lá fora, mas nem mesmo ele poderia iluminar minha manhã como o brilho do seu sorriso.
E nem as nuvens tão macias quando a sua pele.
O céu estava claro como a mais pura lã. Mas não há dia, sequer luz sem você.
Essa é uma noite iluminada, pelos brilhos naturais, pela luz humana, pelos instintos banais.
Se você se esconde em meio à isso, neste caso, é minha obrigação trazer de volta o meu dia.

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